segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Alberto

Contradiz-me, Alberto.
Diz-me que o meu nome nunca foi teu.
Que lavaste a cara longe de loucura
e te afogaste em florestas de ternura.
Contradiz-me.
Diz-me que não te deitas-te comigo.
Que não me sentiste transparecer numa almofada vazia,
oh, Alberto esse teu nome oriental cobria-me de exotismos
...tão vermelho e dourados os teus olhos e o meu corpo.
Uniram-se em tons de prata
e numa volta ao mundo se dissiparam.

Catarina Miranda

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