domingo, 24 de maio de 2009

O cavaleiro

Um cavalo e um homem
por entre as noites siderais
"em frente, em frente, corcel!
em manhã se não fosse minha vontade de chegar!"
"que a lua parte a meu lado".
"Já não há tempo para sentir medo, fossem parvas as hostes que me esperam" "galopa, galopa, antes fosses outro cavalo sem a mesma sorte de me ter sido enviado nesta missão de amanhecer." "Somos nós, cavalo de fauna, que abrimos as portas ao céu, estão todos à nossa espera" "mas a espera não é se não sendo agora" "agora é dia, onde estamos, o dia para nós é aqui, corremos, gentil Corcel, mas não somos mais que uma imagem asfixiada pelo tempo. "Multi somos, daqui a li em horizontal parados".
De longe a terra gira e o cavaleiro está montado numa passadeira rolante. Trazem o dia e o tempo que nunca existiu.

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