Eu não sei bem porque pinto
O que trago só comigo,
Nem atino porque minto
Quando sinto o que não digo!
Quando o branco chove
nas tapeçarias em bulício
e me amansa o olhar
em ecos de uma lírica aventura.
Luz errante que me consome
flor nupcial faminta perfumada
Sou neve transvazando nas tuas mãos
Derretendo em mel, frémito da vida.
Oh e eu nem atino porque minto
Quando sinto o que não digo!
Catarina Miranda
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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