Reluziram em sol poente
numa noite em pó de uma ampulheta
tranfigurando-me o rosto
aquele que, transcendentemente,
eram vosso encosto.
Desfizeram-me a cama de cetim
e os meus cabelos entrelaçados
deitaram-me no mais fundo dos lençois
e perdida reencontraste-me.
Ah! Eram águas deitadas ao oceano
Jamais as buscarei
Levai-as contigo,
meus amores antigo,
de tanto colectivo
ascendendo a meus pés.
Catarina Miranda
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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