Trovoada ressonante,
sangue flutuante
leva-me para dentro de água
junto das magnéticas ondas do crepúsculo ao teu abraço
e ao teu abraço
me junto em ti sobre cavalos ferozes
correndo freneticamente
balançando à tua canção
azuis às riscas brancas
galopando velozmente calma a noite
e são os nossos corações
aqueles que batem 3/4
compassadas longas, efémeras
uma dança de pigmentos
delirium.
Acidentalmente desaba-se em nós o beijo
disseminando pequenas partículas de ar
aquelas que nos tiram o fôlego
abafando-nos, diluindo-nos em líquido
viçoso cantando aos rodopios
olhando-nos no alto da colina
trancando o sol às montanhas
do outro lado do mundo
para que este não nasça
e me leve de volta para o recomeço dos dias
sem sal
ludibriando-me dos teus olhos.
Catarina Miranda
domingo, 18 de janeiro de 2009
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Um dos teus melhores.
ResponderEliminarBeijinho