Óscula-me
Por entre a velocidade fantasmagórica da noite.
vento...
óscula-me num sopro de uma borboleta
afaga-me os cabelos
fixa em mim o teu olhar incandescente
num arrombamento à mente, transparece-te.
Deixa-te invisível por ritmos de segundos
incorpora-te nos meus braços.
biliões de fotões ao libertar, finalmente e felizmente.
num remoinho de tempo onde as horas não são mais que fantasmas abalados
Bateres de coração
não somos mais do que ritmos cardíacos
pelo menos hoje
no meio da velocidade fantasmagórica da noite.
Catarina Miranda
(Jul 11 2008)
Adoro este, mas isso já te tinha dito...
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