E como hoje apetece-me simplesmente escrever
Só simplesmente escrever
Desagregar-me
E jogar com as palavras, dizer coisas sem nexo, ligação, conexão, união, junção e juntá-las todas sem autorização, porque eu é que mando aqui!
Arbitro aquilo que me apetece fazer, recorrendo ao prazer pessoal e impessoal.
Hoje é daqueles dias que me apetece passear à chuva, mas já é de noite…e de noite não consigo encontrar conforto no som solitário dos meus passos pela calçada.
Os quatro passos seriam tão agradáveis.
O som do teu cabelo a roçar no vento, o som do teu pestanejar tão lento e ternurento.
O som do teu beijo num canto da minha boca ao despedir.
E agora o som da minha caneta deslizando por árvores desfeitas em amor…
E porque me apetece, vou ouvir o som deste caderno a fechar, e subjazê-lo à minha memória.
Catarina Miranda
Só simplesmente escrever
Desagregar-me
E jogar com as palavras, dizer coisas sem nexo, ligação, conexão, união, junção e juntá-las todas sem autorização, porque eu é que mando aqui!
Arbitro aquilo que me apetece fazer, recorrendo ao prazer pessoal e impessoal.
Hoje é daqueles dias que me apetece passear à chuva, mas já é de noite…e de noite não consigo encontrar conforto no som solitário dos meus passos pela calçada.
Os quatro passos seriam tão agradáveis.
O som do teu cabelo a roçar no vento, o som do teu pestanejar tão lento e ternurento.
O som do teu beijo num canto da minha boca ao despedir.
E agora o som da minha caneta deslizando por árvores desfeitas em amor…
E porque me apetece, vou ouvir o som deste caderno a fechar, e subjazê-lo à minha memória.
Catarina Miranda
(Ago 2 2008)
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