(Não está Sol
nem tão pouco chuva
Jaz a poeira
vive de verde)
eu perco-me nos horários das estações
eu chego sempre a tempo e horas a lugar nenhum
não sou o vento
não sou a chuva
sou.
E ao mesmo tempo nunca serei
aquilo que não desejo ser.
(Ponho a hipótese de lado
de uma antanáclase)
"Boa tarde, pode-me dizer a que horas passa o Antacláudio por ai?"
"Passa, já, agora, que já passou"
"Ora muito obrigada, diga-lhe que o vi passar"
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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Eu sei a que horas passa. Quando a Lua tocar nas pontas dos teus finos e encaracolados cabelos e emanar deles a tua essência repleta de pó de estrelas!
ResponderEliminarEstupendo!
Um beijinho
eu perco-me nos horários das estações
ResponderEliminareu chego sempre a tempo e horas a lugar nenhumgostei disto. *
'não sou o vento
ResponderEliminarnão sou a chuva
sou.'
Gosteei :D *
perguiçosas! os poemazitos já lêm! e as histórias??
ResponderEliminartresloucada! ahh e eu n sou perguiçosa porque li o teu lindo conto do Amadeu, alem diso sou Home!
ResponderEliminarbeijinho
belo e poemático!!
ResponderEliminarabraços